Bar, um bom lugar para namorar

Por Nathália Faria

Chegando o dia dos namorados, as pessoas se sentem carentes e preocupadas em ter alguém ao lado. Um marido, um namorado, um amigo, ou o que seja, ninguém gosta de ficar sozinho.

Mas, muitas vezes, não se sabe aonde encontrar aquela pessoa que atende às expectativas. Há muita gente que namora com quem trabalha, há quem abomine misturar trabalho com relações afetivas, há aqueles que acreditam nas paixões da escola ou da faculdade e há aqueles que afirmam que nos bares é que o amor é encontrado.

Recentemente, um matemático britânico fez um estudo para avaliar as chances de se encontrar a namorada ideal em uma festa, em um bar ou casa de amigos. O estudioso uniu características que buscava, mas por fim, percebeu que as possibilidades de encontrar o que era praticamente impossível.

Muitas vezes, a pessoa que está sozinha busca alguém que chegue perto da perfeição, que agrade fisicamente, que tenha uma personalidade interessante, que tenha uma faixa etária tal, entre muitos outros requisitos.

O bar foi o cenário para uma grande história de amor entre os empresários Paula Gasparini e Humberto. Os dois se conheceram há dois anos, durante o “Comida De Buteco”. Paula conta que estava participando de um circuito em alguns bares, indo de van e no “Bumbar” conheceu Humberto, com que está junto desde aquele dia.

O casal passou a acreditar que um bar pode ser muito legal para um relacionamento. Segundo Paula, “as energias podem ser boas se buscarmos por ela. Em BH estamos muito bem felizes nos botecos. Amigos de amigos sempre podem acrescentar algo positivo. Sempre teremos alguém que poderemos ter afinidade. De preferência um amor. Quando menos se imagina acontece.”

Os botecos de BH sempre estão lotados e isso, segundo a empresária, acontece porque é são lugares em que todos vão alegres, são ambientes despojados e descontraídos.

Mais uma que acredita nos amores que surgem nos bares é a cantora Priscila Glenda, “ali todos estão predispostos a conhecer gente nova. Nos bares em que canto, vemos atitudes românticas que vão desde pedidos de música até a pessoa pegar o microfone e se declarar. Eu acho o máximo! A música ao vivo ajuda a "quebrar o gelo", com ela fica mais fácil começar uma conversa ou chamar pra dançar.”

“Eu discordo”, diz indignado o estudante de publicidade Mateus Leni. Segundo ele, no bar ninguém vai procurar nada sério e se acontecer algo será por uma noite, por curtição. “Eu já tentei, mas acho as conversas de bar muito superficiais, as pessoas não mostram como elas realmente são”, afirma.

Já para o estudante de direito Cecil Bruno, encontrar uma pessoa legal num bar é possível, assim como em um ponto de ônibus, ou em qualquer lugar. Ele acredita ainda que quando se está solteiro qualquer mulher que se encaixe no seu perfil pode ser uma candidata.

As opiniões se dividem, mas, ao que tudo indica, vale arriscar e ir pro bar. Se não encontrar a pessoa certa, com certeza haverão muitos casos para contar.